MUSEU DA BARONESA

                Em 1863, o Coronel Aníbal Antunes Maciel adquiriu a propriedade  para presentear seu filho - Aníbal Antunes Maciel por ocasião de seu casamento com a jovem carioca de nascimento e  de descendência inglesa, Amélia Hartley de Brito. O jovem casal transferiu-se do Rio de Janeiro para Pelotas e, durante os 23 anos de matrimonio fizeram grandes melhorias na chácara. Naquela época, era comum pessoas abastadas optarem por este tipo de moradia, e a bela residência não destoava da riqueza que a sociedade pelotense encontrava-se. Os Barões  ganharam notoriedade por sua benemerência, e alforriaram seus escravos muito antes da Lei Aurea ter sido assinada. Por este motivo, por decreto do Imperador Dom Pedro II, Aníbal foi agraciado com o título de Barão dos Três Serros. Viúva, Amélia retorna ao Rio de Janeiro, não mais retornando; a última moradora do Solar foi a neta da Baronesa, Déa Antunes Maciel. Em 1982, o prédio foi restaurado e entregue a comunidade pelotense como Museu Municipal Parque da Baronesa. Possui um acervo de mais de mil peças destacando-se uma coleção de  móveis e acessórios pertencentes à família Antunes Maciel  e uma coleção pertencente ao artista plástico Adair Bento Costa, com móveis, leques porcelanas, pratarias, armários, paramentos, vestes, fardas militares e imagens de madeira.

CATEDRAL METROPOLITANA SÃO FRANCISCO DE PAULA

       A Catedral de Pelotas teve sua origem como Matriz da Freguesia de São Francisco de Paula, cuja conclusão ocorreu em 1853. Em 1910, quando Pelotas foi elevada à sede de bispado, a Matriz recebeu o título de Igreja Catedral.
       Em 1948, por solicitação do bispo Dom Antônio Zattera, vieram de Bérgamo, na Itália, Aldo Locatelli e Emílio Sessa, mestres da pintura sacra, que realizaram, respectivamente, a pintura mural artística e a pintura ornamental, além de Adolfo Gardoni, estucador e dourador. 
      É um templo tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Sul. Junto ao Ministério da Cultura há um projeto de restauro, tanto do prédio como dos afrescos internos, que são considerados um dos melhores trabalhos do italiano Aldo Locatelli.

              Fotos: dentista, escritor e fotógrafo Cláudio Andrea.

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PRAÇA CORONEL PEDRO OSÓRIO-PELOTAS RS

              A praça apresenta oito entradas, é bem arborizada e no ponto central está o chafariz "As Nereidas", importado da França, pela Companhia Hidráulica Pelotense, em 1873, juntamente com mais três chafarizes, com a finalidade de ornamentar os jardins públicos e abastecer de água potável à população do seu entorno. Foi montado por Charles Zanota em 1874 e sua criação foi do escultor francês A Durenne-Sonnevoire. Este chafariz substitui o pelourinho, erguido em 7 de abril de 1832, como símbolo da autonomia do município, onde os delinquentes e os criminosos eram amarrados e publicamente açoitados e, também local de compra e venda de escravos. Na praça estão plantadas várias espécies botânicas, como um pé de café, raro na região, e de pau-brasil. Existem vários monumentos, todos do artista Antonio Caringi. 

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

                   O   regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 e 1899, quando o país teve dois imperadores: Dom Pedro I e Dom Pedro II. Este  sistema  de governo não correspondia mais aos anseios da população por democracia, liberdades econômicas e menos autoritarismo. Em 15 de novembro de 1899, na então capital do Brasil, Rio de Janeiro, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a monarquia e instaurou a República Federalista e Presidencialista no Brasil. Neste mesmo dia, Deodoro assumiu a presidência do governo provisório.Participaram do golpe: Rui Barbosa, Quintino Bocaiuva, Campos Sales, Benjamin Constant,  Eduardo Wandenkolk, Demétrio Ribeiro e Floriano Peixoto.  Hoje é feriado em todo o Brasil.

40ª FEIRA DO LIVRO DE PELOTAS

       Desde o dia 31 de outubro, está acontecendo em Pelotas a 40ª edição da Feira do Livro, um dos eventos mais tradicionais da cidade. Durante esse período, a cidade transpira cultura; todos reservam pelo menos um dia da semana para ir à feira, comprar um livro e tomar um delicioso cappuccino ao som de uma boa música.
       É possível encontrar livros de todos os estilos, desde Nietzsche até Dan Brown. Dá vontade de ler tudo! Além disso, autores ilustres dão autógrafos ao público e artistas fazem apresentações musicais. Enfim, é um evento que merece ser visitado. Prova disso é que já acontece há quarenta anos e o seu sucesso aumenta cada vez mais.

       E o lugar escolhido para receber a feira não poderia ser melhor: a Praça Coronel Pedro Osório, que é a principal praça da cidade, ornamentada com um belíssimo chafariz e rodeada por prédios históricos do séc. XIX. Aliás, em breve farei um post exatamente sobre esse tema, pois vale a pena mostrar com detalhes toda a beleza do local.